Varanasi é a cidade que mais precisa ser destacada em minha vida.

Cidade de Shiva, a mais religiosa e tradicional da Índia. A mais original por onde já passei, e por isso pra mim, a mais incrível.
Fica às margens do Rio Ganges e é considerada super sagrada para @s indian@s e para o Hinduísmo. Pessoas de toda Índia (e também do Nepal) vão até Varanasi em adoração à Shiva, ou para cremar os corpos de entes queridos.

Lá, as práticas espirituais e rituais religiosos são intensos e acontecem todos os dias do ano.

As fotos dão um gosto do que é a cidade, mas os poucos pixels não alcançam a riqueza de sabores, cheiros, imagens, sons e sensações que tem a Índia e essa cidade, de fato A Mais Preciosa.

Algumas fotos (não essas aqui) até assustam, tamanha originalidade do que acontece lá. Estar ali é ter a chance de mergulhar e compreender a cultura gritante e praticamente intocada que permeia cada parte de Varanasi.

Vou explicar um pouco as fotos do post pra vocês:

– a primeira foto sou eu andando pelos “ghats” de Varanasi. Parte mais conhecida. São degraus às margens do Rio (Ganges), palco de rituais, cremações, reuniões de amigos, mergulhos sagrados. Andava por lá diariamente, também como forma de escapar das buzinas das ruas e ruelas. Cada dia andando por ali era uma aula de cultura indiana. Era possível conhecer pessoas locais interessantes, e elas sempre agregavam algo ao meu dia e à minha vida. Obs: Os ghats “só existem” na estação de seca. Durante as chuvas eles são completamente cobertos pelas águas do rio.

– a segunda foto mostra um senhor indiano. Por lá é normal cruzar com as pessoas e trocar o gesto “namaskar”, a saudação tradicional indiana que tanto vemos e quer dizer algo como: “o deus que há em mim saúda o deus que há em você”.

– a terceira foto é um senhor rezando ao amanhecer após a Yoga matinal.

Todas as manhãs há uma prática de Yoga pública e gratuita às margens do Rio Ganges. Alguns dias eu me juntava à aula e praticava com as pessoas locais.

Foi interessante e fundamental ver a ideia de “Yoga” original, sem as interpretações ocidentais. A prática incluía exercícios de gargalhadas (entre muitos outros exercícios) que são feitos diariamente pra soltar o corpo e as emoções.

Definitivamente ter meu Certificado de instrutora de Yoga (curso feito na Costa Rica) só fez sentido ao mergulhar pela Índia e especialmente Varanasi.

– a foto quatro mostra um dos trechos à beira do Ganges onde há oferendas. As razões são infinitas pelas quais eles agradecem, oram, cantam e pedem. Realmente, cada dia há uma celebração na cidade, algumas maiores, outras menores.

Varanasi é minha cidade favorita no quesito originalidade. Ganha com absurda vantagem de qualquer outra onde já passei. Haverá mais posts sobre Varanasi, pois fiquei por lá aproximadamente 3 intensos meses.

Entrem em contato caso queiram saber mais sobre minhas viagens: Instagram @stef_8614

Até breve!

Decidi finalmente começar meu blog, inspirada por meu amigo, o Fred de Petrópolis (minha cidade natal). Mais especificamente inspirada por vários amigos e pessoas que têm interesse em ouvir minhas histórias através das minhas fotos, em meus quase 14 anos fora do Brasil  –  7 deles como comissárias de bordo da Emirates Airline.
Há anos me pediam esse blog, e aqui está. Espero que gostem! Se não gostarem, pelo menos que descubram algo novo ou interessante.
Começo escrevendo no Dia da Mulher, de 2022. Tentarei escrever com meu coração: a que as fotos me remetem? Que insights tive através delas? Sobre as pessoas que estão nelas. Os lugares. As culturas. Que são parte de mim e formam minha vida. Não haverá ordem cronológica, mas tentarei explicar a época de cada foto, se necessário.
Escolhi as três primeiras fotos que estavam num álbum aleatório da Ásia (ano 2017). Foi uma viagem onde percorri Tailândia, Myanmar, Laos, Vietnã e Camboja em 3 meses aproximadamente. Seguramente mais pra frente haverá bastantes posts sobre essa viagem. Que foi bastante espiritual pra mim.
Nesse post aqui, na minha opinião, as fotos foram mais interessantes do que o que eu tenho pra contar:
As fotos são na cidade de Luang Prabang, no Laos. Com monges budistas que saem dos monastérios e caminham em um ritual matutino diário (Sai Bat), coletando doações em forma de comida. A maioria das doações é o chamado “sticky rice”: arroz preparado de uma maneira típica em muitas regiões da Ásia, bem saboroso por sinal. Os doadores são moradores locais e turistas como eu.
(Sobre as doações, a Generosidade é uma qualidade importante praticada no Budismo. Diz-se que, inclusive, há circuitos cerebrais que são ativados rapidamente quando praticamos generosidade, e esses circuitos cerebrais estariam ligados ao bem-estar. Logo, a dica é que ser generos@ faz bem a nós mesmos!)
A cidade. É encantadora, tranquila e bastante charmosa.
O ritual chama atenção por seu silêncio.
Outro detalhe que me chamou atenção são os pés descalços dos monges, bem “plantados” no chão. Achei interessante a forma como pisam: conscientes e com intenção. Associo isso ao que ouço sempre dentro da prática da Yoga (sou instrutora de Yoga) como: “pés de Yogi”. Façam suas conclusões, mas pra mim inspira essa sensação de presença, atenção, intenção.
Mandem uma mensagem se quiserem falar comigo ou esclarecer alguma dúvida!
Até o próximo post!